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“Votar no Bolsonaro é escolher as oligarquias e o coronelismo”

27 de setembro de 2018

Marcha das Mulheres Negras organiza bloco para ato contra Bolsonaro, que ocorre no dia 29 de Setembro, em São Paulo

Texto/Pedro Borges

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Imagem/Images

A Marcha das Mulheres Negras organiza um bloco para participar do ato contra a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da república no dia 29 de Setembro, sábado. A concentração para o protesto ocorre a partir das 15h30, no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo. Depois de reunidas, as manifestantes seguem para a Avenida Paulista, e encerram a atividade às 22h.

Juliana Gonçalves, uma das articuladoras da Marcha das Mulheres Negras de São Paulo, ressalta a importância da agitação política para apresentar aos indecisos as propostas problemáticas de Jair Bolsonaro, sobretudo para a comunidade negra.

“Eu acho que tem certos votos dele que não adianta a gente dialogar, mas ainda tem alguns votos que vale a pena conversar”.

O protesto faz parte das campanhas #Elenão e #Elenunca, que viralizaram nas redes sociais com o intuito de demonstrar repúdio à possibilidade de Jair Bolsonaro assumir o cargo de presidente do país.

No chamado para o ato, o movimento afirma em referência ao candidato do PSL que “Um senhor de engenho racista e misógino não poderia nem pleitear o cargo mais importante da nossa democracia”. Entre as palavras de ordem, há uma crítica às propostas de militarização do cotidiano e de ataque às comunidades negra, indígena, quilombola, e em especial às mulheres negras.

Juliana Gonçalves condena o projeto político proposto por Jair Bolsonaro e afirma que o candidato do PSL representa o que há de mais retrógrado no Brasil.

“Votar no Bolsonaro é escolher a oligarquias e o coronelismo, tudo o que não conversa com a nossa história de resistência, porque diz respeito a uma falta de respeito com as minorias e os marginalizados, como é a população negra no Brasil”.

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