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A intervenção do ser no viver

26 de junho de 2018

A poetisa mirim Yasmin Pereira, de 13 anos, escreveu poema em homenagem a todas as mulheres, que fala sobre empoderamento, ruptura com estereótipos sociais e autoaceitação

Texto / Yasmin Pereira
Imagem / Pexels

Carrego no peito o que muitos dizem ser defeito…
Não concordo com o preconceito,
Desse estereótipo sujeito.
Sou cacheada, não enrolada.
Sou gorda, não pesada!
Sou alta, preta, magra, negra… Não tenho regra.

Nem sou estereotipada, sou empodeirada!
Minha melanina pode ser acentuada,
Isto não é razão para piada.
Minha cor, seja ela qual for, não determina minha dor.

Sou flor que floresce, amor que amadurece.
Comigo, a tristeza desfalece.
Sou discriminada, mas não de ficar parada e na vida estacionar,
Sem ir procurar minhas feridas sarar!

A igualdade é o que eu procuro conquistar.
Sou menina, sou mulher, sou o que eu quiser!
Somos como uma planta que temos que regar com esperança,
Pois vivemos em constante mudança.

Quando criança, nasce nossa essência;
Na adolescência temos toda essa vivência;
Quando adulta somos astutas, nossa semente plantamos,
Regamos e esse ciclo não quebramos!

Vivemos, aprendemos, morremos,
Mas nessas sementes nossa marca deixaremos.
Não há um padrão de estética, mas uma organização,
Continuação do que vivemos até aqui então.

Eu, nós iremos crescer, e o nosso melhor querer ser, dar, receber!
O preconceito não terá nenhum efeito,
Pois ele será desfeito, nossa beleza está no que somos,
Não no que temos, contamos com o que realizamos!

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