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Cuba envia médicos para ajudar vítimas de furacão em Moçambique

25 de março de 2019

País africano foi atingido pelo ciclone Idai, que deixou milhares de mortos e desabrigados 

Texto / Simone Freire

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Imagem / Ismael Francisco / Cubadebate

Com milhares de pessoas mortas e cerca de 110 mil desabrigados, Moçambique tenta superar as consequências da passagem do furacão Idai, que também atingiu o Zimbábue e o Malawi, na costa sudeste da África.

Para reforçar a ajuda humanitária que está sendo enviada a estes países, Cuba – referência em medicina no mundo – enviará médicos para Moçambique, segundo anunciou a vice-chanceler de Cuba, Anayansi Rodríguez Camejo.

Apoio médico, equipamentos essenciais e profissionais devem se juntar aos 372 colaboradores que já estão no país.

“Expressamos nossas mais profundas condolências, simpatia e solidariedade com o governo e povo da República de Moçambique”, declarou Gladys Bejerano Portela, vice-presidente do Conselho de Estado e Controladoria Geral da República cubana.

Rastro

O furacão Idai atingiu os países na quinta-feira (14) e deixou um rastro de destruição. A Organização das Nações Unidas (ONU) acredita que essa tenha sido a maior tragédia da história do hemisfério sul relacionada ao clima.

Segundo a organização, o ciclone já deixou mais de 700 mortos nos três países. A Cruz Vermelha informou que mais de 90% da cidade da Beira, capital da província moçambicana de Sofala, ficou destruída após sua passagem

Online

Nas redes sociais a ajuda de Cuba foi ironizada no Twitter. Para os internautas, os países africanos não recebem mais ajuda ou atenção da mídia porque não tem petróleo.

*Com informações de Cubadebate.

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