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Pela 1ª vez, Disque 100 promove treinamento sobre diversidade religiosa

Apenas em São Paulo, a polícia civil registrou 181 casos de intolerância religiosa em todo o estado em 2023
Imagem mostra um homem em sala de aula ministrando a capacitação contra intolerância religiosa, apontando para o quadro branco.

Foto: Renata Leite - Ascom/MDHC

20 de outubro de 2023

O Disque 100, serviço de atendimento à população da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), iniciou, na terça-feira (17), uma capacitação histórica em Brasília.

Pela primeira vez, operadores, coordenadores e supervisores da plataforma estão recebendo treinamento especializado em liberdade religiosa, intolerância religiosa e racismo religioso. 

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A capacitação conta com o apoio da Coordenação-Geral de Promoção da Liberdade Religiosa, coordenada pela Ialorixá Gilda de Oxum, que integra a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (SNDH). Entre suas funções, a gestora cuida de ações prioritárias à sensibilização e educação, apoio às vítimas de intolerância, combate à intolerância e diálogo inter-religioso.

O evento marca um avanço significativo no compromisso do Brasil em promover e proteger a liberdade religiosa. Apenas em São Paulo, a polícia civil registrou 181 casos de intolerância religiosa em todo o estado em 2023. O número representa um aumento de 87,4% das ocorrências reportadas entre janeiro de 2019 e março de 2023, o que aponta uma alta significativa ao longo dos anos.

O serviço do Disque 100 funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana e registra denúncias de violações, dissemina informações e orientações sobre a política de direitos humanos.
O canal pode ser acionado por meio de ligação gratuita – discando 100 em qualquer aparelho telefônico. Pela internet, as denúncias podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo site da Ouvidoria e seus canais de WhatsApp e Telegram.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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