A cantora sul-africana Bulelwa Mkutukana, conhecida como Zahara, morreu na segunda-feira (11), aos 36 anos, em um hospital de Joanesburgo, na África do Sul. A causa oficial da morte não foi divulgada.
Zahara estava internada há cerca de um mês e enfrentava problemas hepáticos. Em novembro, o empresário da artista, Oyama Dyosiba, confirmou a internação após a cantora se queixar de dores físicas. A artista já havia falado publicamente que lutava contra o alcoolismo e desde 2019 enfrentava uma doença no fígado.
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Nas redes sociais de Zahara, uma nota de pesar foi publicada lamentando a partida precoce da cantora.
“É com o coração pesado e o mais profundo pesar que comunicamos o falecimento da nossa amada filha, irmã e amiga, Zahara. Rodeada pela família e entes queridos, Zahara partiu deste mundo na segunda-feira, 11 de dezembro de 2023. Ela era uma luz pura, e um coração mais puro, nesse mundo. Um farol de esperança, um presente e uma bênção para nós e para inúmeras pessoas ao redor do mundo”, diz a publicação.
Um dos marcos na carreira da artista ocorreu em 2013, quando cantou uma música na casa do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, e compôs uma canção de tributo.
De origem pobre, Zahara ganhou notoriedade com seu primeiro de cinco álbuns “Loliwe”, no qual canta em inglês e em sua língua materna, xhosa, um dos idiomas oficiais da África do Sul. Durante a carreira ganhou prêmios locais e internacionais e, em 2020, foi incluída na lista das 100 mulheres da BBC.