PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Ministério da Saúde anuncia início da vacinação contra dengue

Previsão é iniciar imunização para crianças e adolescentes em fevereiro
Imagem mostra as mãos de um profissional de saúde manipulando uma dose de vacina contra a dengue.

Foto: Kísie Ainoã

16 de janeiro de 2024

Após o anúncio de que o Brasil será o primeiro país a oferecer a vacina contra a dengue gratuitamente, o Ministério da Saúde informou, nesta segunda-feira (15), que vai priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na aplicação do imunizante contra a doença, com início previsto para fevereiro.

Segundo informações, a pasta pretende adquirir 5,2 milhões de doses da vacina Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda, além de receber doações. Com esse montante, será possível vacinar até 3 milhões de pessoas, considerando que o esquema vacinal requer a aplicação de duas doses.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

O imunizante possui aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é recomendado para a prevenção da dengue em indivíduos com idade entre 4 e 60 anos, independentemente de terem ou não contraído a doença anteriormente.

Até este ano, a única vacina contra a dengue disponível no país era a Dengvaxia, fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. O imunizante, no entanto, é recomendado somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Essa vacina protege contra uma possível segunda infecção, que, no caso da dengue, pode se manifestar de forma mais agressiva e levar à morte.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem o maior número de casos da doença no mundo, respondendo por metade do total global. Em 2023, o Brasil registrou um aumento de 15,8% nos registros de dengue em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano