Na próxima quarta-feira (24), uma plenária na sede da Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa), em Belém, vai reunir autoridades e membros e sacerdotes de religiões de matriz africana para discutir políticas públicas de combate ao racismo religioso.
Segundo a Secretaria de Estado de Igualdade Racial (Seirdh), nove casos de racismo religioso foram registrados entre abril e dezembro do último ano.
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O evento é uma iniciativa da Bancada Mulheres Amazônidas (BMA), que visitou os terreiros da capital paraense durante este mês para levantar as demandas da plenária.
“Este é um passo significativo para fortalecer os laços da comunidade e promover a diversidade religiosa. A defesa dos terreiros e dos povos de axé é uma das principais bandeiras levantadas pela BMA”, comenta Gizelle Freitas, co-vereadora da bancada.
Para a sacerdotisa Nochê Wanessa – Oyá Tinjìná, é necessário mais iniciativas que fomentem a discussão dentro de espaços políticos, além de campanhas de conscientização e valorização da diversidade religiosa.
“Os adeptos das religiões de matriz de africana necessitam de mais iniciativas que promovam o debate dentro dos espaços sociopolíticos”, comenta.