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Senado lança novo Plano de Equidade de Gênero e Raça; entenda

Ação reforça a necessidade da casa em votar no projeto de renovação das cotas em concursos públicos
Comissão de Direitos Humanos em audiência pública para lançar o Plano de Equidade de Gênero e Raça do Senado Federal.

Foto: Senado Federal

4 de março de 2024

O Senado Federal lançou, nesta segunda-feira (4), a terceira edição do Plano de Equidade de Gênero e Raça (PGER) 2024-2025. A apresentação aconteceu durante a sessão da Comissão de Direitos Humanos (CDH), em Brasília (DF).

O projeto busca promover a conscientização necessária para alcançar um ambiente mais inclusivo, diverso e livre de preconceitos por meio de cursos, debates, eventos e campanhas viabilizadas pelo comitê permanente do Senado.

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A ação é resultado da colaboração entre representantes de 19 setores da Casa, que foram responsáveis por definir as iniciativas distribuídas em cinco eixos temáticos para fortalecer as políticas igualitárias: comunicação, educação e cultura, cultura organizacional, gestão e saúde.

A ideia é que a iniciativa também reforce a importância de votar a favor do Projeto de Lei 1.958/21, que visa renovar a política de cotas raciais em concursos públicos. O texto de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) propõe a extensão para mais 25 anos da reserva de vagas para negros e negras em concursos públicos. 

“A expectativa é que a apresentação do plano pressione para votarem logo, na CCJ, o PL que estende o tempo das cotas para servidores. Estão ocorrendo vários concursos, então precisamos aprovar logo para continuar valendo o que já existe”, explicou Paim durante a audiência. 

O senador também reforçou a importância da ação para modificar a estrutura trabalhista do país. “É uma vitória para o Brasil, em especial para as mulheres negras, que são as mais afetadas por preconceitos de racismo“, reforçou o parlamentar. 

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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