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Mãe pede troca da filha de sala e alega ‘preocupação’ devido cor de pele da professora

Caso ocorreu em uma creche da cidade de Alto Alegre do Parecis, em Rondônia
Imagem mostra uma turma de crianças em sala de aula levantando as mãos para a professora, que escreve na lousa.

Foto: Tima Miroshnichenko/Pexels

6 de março de 2024

O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) denunciou um caso de racismo contra uma professora negra que atua na creche Reinaldo Pereira da Cruz, na cidade de Alto Alegre do Parecis, em Rondônia.

De acordo com comunicado do movimento, a mãe da estudante solicitou transferência da criança de sala, alegando preocupação com a adaptação da filha devido ao tom de pele da professora.

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A nota do MST pede urgência de investigações por parte das autoridades policiais de Rondônia para que a dignidade da educadora seja restaurada e que a prática do racismo seja combatida com rigor conforme previsto pela lei.

O movimento também repudiou quaisquer atos racistas em ambientes públicos e de trabalho, destacando a incompatibilidade dessas atitudes com os princípios democráticos e os direitos humanos.

O caso também foi denunciado por diversas autoridades educacionais locais, que, segundo o movimento, exigem punição para o crime cometido. Segundo testemunhas, a professora vítima do racismo solicitou transferência para outra unidade escolar.

A Alma Preta procurou a Secretaria Municipal de Educação de Alto Alegre do Parecis e questionou se o caso é apurado e quais medidas foram adotadas pela gestão responsável pela creche. Até a publicação deste texto não houve resposta. O espaço segue aberto.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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