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Ofício das Baianas de Acarajé é tema de oficina do Iphan no Rio de Janeiro

Em junho, estudantes da rede pública de ensino devem explorar significados do saber tradicional
Ofício das Baianas de Acarajé foi registrado pelo Iphan em 2005.

Foto: Ana Carla Pereira/Iphan

23 de maio de 2024

Considerado patrimônio nacional, o Ofício das Baianas de Acarajé foi tema da oficina “Preparo ritualizado do acarajé e outros quitutes”, promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nesta segunda-feira (20). O encontro aconteceu no Quilombo Aquilah, em Jacarepaguá (RJ).

Durante o evento, conduzido pelas baianas Val e Mãe Ana, os participantes puderam aprender na prática a preparação do acarajé, desde a seleção dos ingredientes até a fritura do bolinho de feijão-fradinho no azeite de dendê. As baianas compartilharam suas técnicas e narrativas, enfatizando a valorização das tradições.

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Além do acarajé, a oficina também abordou a preparação de outro quitute clássico dos tabuleiros das baianas: o bolinho de estudante. O doce é feito de massa de tapioca frita, coco, açúcar e canela. Junto a pratos como o vatapá e o abará, estes quitutes simbolizam os ritos do universo cultural afro-brasileiro.

A oficina integra um conjunto de iniciativas que buscam discutir os conhecimentos relacionados à conexão desse ofício com a cultura de origem africana

Em junho, está programado um evento para explorar os significados do Ofício das Baianas de Acarajé como Patrimônio Cultural do Brasil, direcionado aos estudantes da rede pública de ensino. O saber tradicional foi registrado pelo Iphan em 2005, no Livro de Registro dos Saberes. 

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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