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Museu vai formar 570 alunos em curso sobre elementos da cultura hip hop

Ação visa promover o desenvolvimento dos alunos em questões cruciais, como fortalecimento da cidadania
Imagem mostra a fachada do Museu da Cultura Hip Hop RS.

Foto: Divulgação

15 de junho de 2024

O Museu da Cultura Hip Hop RS anunciou o lançamento do seu primeiro “Programa de Formação”. O projeto pretende formar gratuitamente 570 alunos por meio de oficinas sobre os cinco elementos do hip hop: MC, DJ, breaking, graffiti e conhecimento.

Co-produzido pela Alvo Cultural, com patrocínio da Petrobras, a iniciativa priorizou eleger estudantes em vulnerabilidade social, negros e mulheres. Os alunos foram selecionados via formulário de inscrição, disponibilizado nas redes oficiais do museu, primeiro do gênero na América Latina, localizado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

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Alunos de escolas públicas dos bairros Rubem Berta e Vila Ipiranga, zonas periféricas no entorno do espaço, foram convidados para participar do projeto. Também existe uma cota de suplentes para casos de desistência.

A ação visa a ampliação da qualidade de vida na perspectiva da coletividade e promover o desenvolvimento dos alunos em questões cruciais, como fortalecimento da cidadania, autonomia responsável e conscientização pública, tendo como tema horizontal a cultura hip hop.

“A ideia do Programa de Formação é descentralizar os projetos, torná-los mais participativos, através de outras organizações do hip hop do estado. De forma que estamos inaugurando o que chamamos de ‘Gestão de Operação Compartilhada’. E a Alvo será a primeira instituição a atuar como co-produtora de um projeto do Museu”, explica Rafa Rafuagi, fundador e coordenador de autogestão e sustentabilidade da instituição, em nota à imprensa.

Os cursos terão duração de 24 horas e serão compostos por duas turmas distintas. As aulas serão ministradas pela poeta slammer e escritora Nathiely Souza, pelo produtor e ativista DJ Mosquito, e pelo produtor e fundador da Alvo Cultural, Jean Andrade.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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