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África contabiliza mais de 22 mil casos e 622 mortes por Mpox

Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças avalia que a vigilância epidemiológica no continente continua a ser insuficiente e anseia por vacinas
Cerca de 13 países africanos já apresentam casos de Mpox.

Foto: OMS / Katson Maliro

28 de agosto de 2024

Com quase 4 mil casos de Mpox relatados em uma semana, o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África) afirma que a doença pode ser considerada um surto em expansão pelo continente. 

Durante uma conferência online, o diretor-geral do CDC, Jean Kaseya, explicou o caso e fez um apelo por vacinas.

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Na reunião, a União Africana (UA) destacou que foram registrados até agora 22.863 casos em 13 países africanos, incluindo Burundi, Camarões, República Centro-Africana, República Popular do Congo, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gabão, Libéria, Quênia, Nigéria, Ruanda, África do Sul e Uganda.

Segundo informações do CDC, a vigilância epidemiológica na África continua a ser insuficiente. O órgão classificou a Mpox como uma emergência de saúde pública de segurança continental no dia 13 de agosto e no dia seguinte a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sanitário internacional em relação à Mpox.

O alerta da OMS foi motivado pela rápida disseminação e pela alta taxa de mortalidade da nova variante (clade 1b) no continente africano. Essa variante difere da clade 2, que provocou um surto severo na África em 2022, e resultou em centenas de casos na Europa, América do Norte e em outras regiões.

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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