PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Jogador negro é alvo de racismo por torcedora do time espanhol Sporting Gijón

Haissem Hassan foi chamado de ‘macaco de m…’; clube afirma que busca identificar a mulher responsável pela ofensa
Imagem mostra o jogador Haissem Hassan em frente à torcida do Sporting Gijón.

Foto: Paco Paredes

9 de setembro de 2024

Segundo informações do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, neste final de semana a Espanha novamente se viu envolvida em um episódio de racismo. Durante um clássico da segunda divisão, entre Sporting Gijón e Real Oviedo, o jogador Haissem Hassan foi ofendido por uma torcedora, que o chamou de “macaco de m…”.

Em um comunicado oficial, o Sporting Gijón informou que está empenhado em identificar a mulher responsável pela ofensa. Hassan também foi alvo de hostilidade por parte da torcida do Real Oviedo, especialmente porque a partida marcou seu retorno ao estádio do Gijón, em que jogou na temporada anterior. 

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Recentemente, o jogador Vini Jr expressou a necessidade de uma mudança significativa na abordagem em relação ao racismo na Espanha, afirmando que, se isso não ocorrer, a Copa do Mundo de 2030 deveria ser retirada do país. Várias figuras públicas, incluindo o prefeito de Madri, José Luis Martínez Almeida, também se manifestaram sobre o assunto, pedindo uma retratação do atacante do Real Madrid.

O atacante Vini Jr ainda afirmou que ele e seus colegas do Real Madrid estão prontos para deixar o campo caso novas manifestações racistas ocorram durante as partidas da temporada 2024/2025 da La Liga, como noticiado pela Alma Preta.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano