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África registra quase 30 mil casos de Mpox, diz OMS

Brasil ocupa a segunda posição entre os países mais afetados globalmente
Um paciente infectado com Mpox mostra lesões em seu corpo no centro de tratamento em Kamituga, na República Democrática do Congo.

Foto: Glody Murhabazi / AFP

26 de setembro de 2024

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que foram registrados 29.342 casos suspeitos ou confirmados de Mpox no continente africano. Segundo o documento divulgado pela organização, mais de 800 pessoas morreram devido à doença.

A organização reportou que a maioria dos casos ocorreu na República Democrática do Congo. O país com alto risco de contágio também enfrenta uma escassez de testes de diagnóstico. Burundi, país vizinho do Congo, na África Central, também foi atingido por um surto crescente.

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Os dados do relatório são baseados em dados globais de vigilância coletados a partir de janeiro de 2022, iniciados devido à disseminação sem precedentes do vírus da varíola dos macacos (MPXV) de pessoa para pessoa em todo o mundo, ocorrida no mesmo ano.

O documento também mostra que o Brasil está entre os dez países mais afetados globalmente desde o início da análise. Com 12.206 casos registrados, o país só fica atrás dos Estados Unidos da América (33.812).

A Mpox é uma zoonose viral causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família (poxvírus) e gênero (ortopoxvírus) da varíola humana. É uma doença transmitida aos humanos a partir de um vírus que circula entre animais, especialmente em áreas próximas a florestas, onde roedores e macacos são os principais hospedeiros.

Os sintomas incluem febre, erupções cutâneas, dores musculares e fadiga. A transmissão ocorre principalmente por contato direto com fluidos corporais, lesões de pele ou materiais contaminados. Embora a Mpox geralmente cause sintomas mais leves em comparação com a varíola humana, pode ser fatal em alguns casos.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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