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Fundação Palmares vai premiar organizações com foco na culinária de matriz africana

Iniciativa busca identificar as potencialidades de empreendimentos culturais e gastronômicos dentro das comunidades
A premiação será dividida entre as cinco regiões do Brasil para contemplar iniciativas culturais de diversos territórios

Foto: Divulgação

26 de setembro de 2024

A Fundação Palmares anunciou a abertura das inscrições para a “I Edição do Prêmio Sabores e Fazeres da Comida de Terreiro e de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana”. A iniciativa visa fomentar a economia local e contribuir para a preservação do patrimônio gastronômico.

Fruto de parceria entre o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Fundação Cultural Palmares, a premiação também pretende fortalecer, valorizar e divulgar a culinária ancestral dos povos tradicionais, reconhecendo as práticas culturais e saberes transmitidos por gerações.

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Além disso, o prêmio busca identificar as potencialidades de empreendimentos culturais e gastronômicos dentro das comunidades. Segundo as pastas, a medida contribui para promover a valorização cultural e incentivar a geração de emprego e renda por meio da comida de terreiro e das demais comunidades tradicionais.

O edital vai selecionar 55 projetos culturais no Brasil que focam em resgatar as tradições culinárias de matriz africana. Os participantes devem gravar em vídeo suas práticas e receitas, e enfatizar a importância histórica e o significado cultural dos alimentos preparados em seus territórios.

A premiação será dividida entre as cinco regiões do Brasil para contemplar iniciativas culturais de diversos territórios, respeitando a riqueza e a diversidade das tradições gastronômicas locais.  Cada região receberá 11 prêmios.

Aos projetos selecionados, será repassado um prêmio em dinheiro no valor de R$ 13 mil, além de um kit completo de cozinha, composto por equipamentos pensados para aprimorar o processamento de alimentos, fortalecer a infraestrutura local e promover a sustentabilidade econômica das comunidades. 

Podem participar as organizações localizadas em territórios de povos e comunidades tradicionais de matriz africana, desde que comprovem pelo menos um ano de existência. 

Acesse o edital na íntegra para mais informações.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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