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MEC e Capes abrem inscrições para formação em educação étnico-racial e quilombola

Iniciativa visa capacitar professores e gestores para promover práticas pedagógicas antirracistas e valorizar culturas quilombolas nas escolas de educação básica
Imagem da Escola municipal Levy Miranda na ilha de Marambaia, Baía de Sepetiba, sul do Rio de Janeiro. O MEC, em parceria com a Capes, abriu inscrições para formação em Educação Étnico-Racial e Escolar Quilombola.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

6 de novembro de 2024

Estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão em Formação para Docência e Gestão na Educação das Relações Étnico-Raciais (Erer) e Educação Escolar Quilombola (EEQ), destinado a professores e gestores de escolas da educação básica em todo o país. 

Promovido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o curso faz parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) e reforça o compromisso com uma educação inclusiva e antirracista.

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Os interessados podem se inscrever diretamente nos sites das instituições de ensino superior que ofertam o curso. A lista completa das 40 universidades participantes está disponível na página Cursos Nacionais do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), no site da Capes

Já estão com inscrições abertas a Universidade Federal do Tocantins (UFT), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As aulas terão início em março de 2025, com duração de 120 horas, e serão oferecidas na modalidade a distância por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Capes, com a supervisão da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

O curso é estruturado em quatro módulos: “Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro,” “Culturas e Territorialidades,” “Educação Antirracista na Prática” e “Gestão Democrática para a Diversidade.” Ao longo da formação, os participantes desenvolverão uma proposta educacional antirracista voltada para a transformação do ambiente escolar e a construção de relações mais inclusivas entre professores, alunos e a comunidade. 

As atividades incluem o debate sobre sistemas de avaliação e a criação de projetos políticos pedagógicos com foco na diversidade étnico-racial.


Segundo nota do MEC, a formação visa promover o letramento racial e capacitar os profissionais para valorizar e integrar as tradições, culturas e línguas afro-brasileiras e quilombolas na educação básica, alinhando-se aos marcos legais que regulamentam essas modalidades de ensino no Brasil.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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