Estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão em Formação para Docência e Gestão na Educação das Relações Étnico-Raciais (Erer) e Educação Escolar Quilombola (EEQ), destinado a professores e gestores de escolas da educação básica em todo o país.
Promovido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o curso faz parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) e reforça o compromisso com uma educação inclusiva e antirracista.
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Os interessados podem se inscrever diretamente nos sites das instituições de ensino superior que ofertam o curso. A lista completa das 40 universidades participantes está disponível na página Cursos Nacionais do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), no site da Capes.
Já estão com inscrições abertas a Universidade Federal do Tocantins (UFT), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As aulas terão início em março de 2025, com duração de 120 horas, e serão oferecidas na modalidade a distância por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Capes, com a supervisão da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
O curso é estruturado em quatro módulos: “Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro,” “Culturas e Territorialidades,” “Educação Antirracista na Prática” e “Gestão Democrática para a Diversidade.” Ao longo da formação, os participantes desenvolverão uma proposta educacional antirracista voltada para a transformação do ambiente escolar e a construção de relações mais inclusivas entre professores, alunos e a comunidade.
As atividades incluem o debate sobre sistemas de avaliação e a criação de projetos políticos pedagógicos com foco na diversidade étnico-racial.
Segundo nota do MEC, a formação visa promover o letramento racial e capacitar os profissionais para valorizar e integrar as tradições, culturas e línguas afro-brasileiras e quilombolas na educação básica, alinhando-se aos marcos legais que regulamentam essas modalidades de ensino no Brasil.