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PM que jogou homem pela ponte em SP vai para cargo administrativo

Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o policial militar atirando um homem sobre uma ponte, com a participação de outros três agentes
A imagem mostra o momento onde o policial militar segura o homem de azul e o joga pela ponte, que atravessa um córrego.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

3 de dezembro de 2024

Na madrugada desta terça-feira (3), um agente da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP) foi filmado arremessando um homem por cima de uma ponte no bairro Cidade Ademar, na Zona Sul da capital. A ação contou com a participação de outros três policiais.

O vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o momento em que um dos PMs levanta uma motocicleta que está caída no chão. Dois outros agentes se aproximam, enquanto o primeiro afasta o veículo para o canto do local. Um quarto policial chega segurando um homem de camisa azul e o joga pela ponte, que atravessa um córrego.

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Em comunicado publicado no X (antigo Twitter), o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, condenou a ação e anunciou o afastamento imediato de todos os policiais envolvidos no caso. 

Segundo Derrite, os policiais cumprirão expediente administrativo na Corregedoria da PM até que os procedimentos investigativos sejam esclarecidos.

“Essa ação não encontra respaldo nenhum nos procedimentos operacionais da Polícia Militar”, declara.

Para o Ministério Público do Estado de  São Paulo (MPSP), o episódio é “estarrecedor e inadmissível. A nota do órgão informa que o Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (GAESP), associado ao promotor natural do caso, buscará a responsabilização penal dos responsáveis. 

“Não há outra forma de classificar as imagens do momento no qual um policial militar atira um homem do alto de uma ponte, nesta segunda-feira. Pelo registro divulgado pela imprensa, fica evidente que o suspeito já estava dominado pelos agentes de segurança, que tinham o dever funcional de conduzi-lo, intacto, a um distrito policial para que a ocorrência fosse lavrada”, destaca o MPSP.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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