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Jay-Z é acusado de estupro em processo civil; rapper nega alegação e chama denúncia de ‘chantagem’

Artista enfrenta acusações relacionadas a um suposto crime de 2000, junto com o rapper Sean Combs, conhecido como Diddy; ambos negam as alegações
O rapper americano Jay-Z no Shrine Auditorium em Los Angeles, em 13 de outubro de 2021. O músico e produtor Jay-Z foi acusado em um processo aberto em 8 de dezembro de estuprar uma pessoa de 13 anos com o rapper Sean Combs.

O rapper americano Jay-Z no Shrine Auditorium em Los Angeles, em 13 de outubro de 2021. O músico e produtor Jay-Z foi acusado em um processo aberto em 8 de dezembro de estuprar uma pessoa de 13 anos com o rapper Sean Combs.

— Chris Delmas/AFP

9 de dezembro de 2024

O rapper e empresário Jay-Z, cujo nome real é Shawn Carter, foi acusado em um processo civil apresentado no último domingo (8) de participar de um estupro coletivo de uma adolescente de 13 anos, ocorrido durante uma festa pós-MTV Video Music Awards, em setembro de 2000. 

O caso também envolve o empresário e rapper Sean Combs, conhecido como Diddy. Ambos negam as acusações, que vieram à tona em meio a um processo atualizado contra Combs.

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De acordo com os documentos judiciais, a denúncia aponta que Jay-Z e Combs agrediram sexualmente a vítima enquanto “outro famoso assistia” e várias pessoas presentes na festa não intervieram. A identidade da denunciante permanece anônima.

Jay-Z, identificado inicialmente como “Celebridade A” no processo, reagiu de forma contundente às acusações e ao advogado Tony Buzbee, responsável pela ação.

“Meu advogado sofreu uma tentativa de chantagem por parte de um ‘advogado’ chamado Tony Buzbee”, disse o artista em comunicado divulgado pela gravadora Roc Nation. 

“Essas acusações são tão graves que imploro para que sejam apresentadas como denúncia penal, não civil. Se esses crimes realmente ocorreram, os responsáveis devem ser presos”.

Acusação integra lista de processos contra Diddy

Sean Combs, o Diddy, também acusado no processo, enfrenta uma série de denúncias relacionadas a tráfico sexual e associação ilícita. Os procuradores federais dos Estados Unidos alegam que o músico abusava de mulheres e as obrigava a participar de orgias envolvendo drogas, sob ameaças e violência. Ele se declarou inocente e tem julgamento penal marcado para 5 de maio de 2025.

O caso é apenas um entre uma série de processos enfrentados por Diddy. O advogado Tony Buzbee, que representa as supostas vítimas, declarou que mais de 100 mulheres planejam abrir ações legais contra o produtor.

 Buzbee afirmou à agência de notícias Agence France-Presse (AFP) que prefere não comentar as críticas de Jay-Z e declarou que “o texto da denúncia fala por si só” e que o caso será resolvido nos tribunais.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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