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Montanhistas negros celebram raízes ancestrais em expedição inédita na Tanzânia

Aretha Duarte liderou uma expedição inédita que subiu o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia
Montanhistas negros celebram raízes ancestrais em expedição inédita na Tanzânia

Foto: Reprodução/Aretha Duarte

14 de dezembro de 2024

Aretha Duarte, a primeira mulher negra latino-americana a alcançar o topo do Everest, chegou ao Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, em novembro para liderar uma expedição inédita composta por montanhistas negros.

A subida ao cume Uhuru, com seus 5.895 metros de altitude, foi muito mais do que um desafio físico; foi uma celebração da ancestralidade africana e um marco na inclusão em esportes de montanha.

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Para Aretha, a montanha na Tanzânia é um símbolo poderoso de conexão com as raízes africanas e de reconhecimento da importância do continente na formação cultural brasileira.

“Essa montanha representa nossa ancestralidade, nossa força e a beleza de quem somos. É uma honra escalar ao lado de pessoas que compartilham dessa jornada de superação e resgate de identidade”, afirmou Aretha.

A expedição, patrocinada pela Moove, incluiu participantes bolsistas, oferecendo a oportunidade de vivenciar uma experiência transformadora. Equipamentos da Decathlon Brasil garantiram o conforto e a segurança da equipe em uma travessia que abrange desde florestas tropicais até campos glaciais. O projeto contou ainda com os apoios de Veolia Brasil e WasteBank.

A ida ao Kilimanjaro se tornou ainda mais significativa, destacando a ancestralidade africana e mostrando que o esporte pode ser um agente transformador para a inclusão e o empoderamento.

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  • Redação

    A Alma Preta é uma agência de notícias e comunicação especializada na temática étnico-racial no Brasil.

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