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Espetáculo gratuito ‘Mãe Baiana’ estreia no CCBB, em São Paulo

Peça de teatro explora a complexidade do luto e da memória afetiva através da relação entre avó e neta
Espetáculo gratuito 'Mãe Baiana' estreia no CCBB, em São Paulo

Espetáculo gratuito 'Mãe Baiana' estreia no CCBB, em São Paulo.

— Divulgação/Roberto Carneiro

11 de janeiro de 2025

O espetáculo “Mãe Baiana” fez sua estreia na sexta-feira (10) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em São Paulo, onde ficará em cartaz gratuitamente até 26 de janeiro.

A peça teatral faz parte do segundo ato da “Trilogia Matriarcas”, que homenageia Helena Theodoro, primeira doutora preta em filosofia do Brasil. O espetáculo explora a complexidade do luto e da memória afetiva através da relação entre avó e neta.

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Leda, interpretada por Teca Pereira, é uma avó que carrega o peso da dolorosa perda de um filho, enquanto sua neta Cecília, vivida por Luiza Loroza, enfrenta o luto de maneira distinta. Entre elas, surge um diálogo emocional profundo, que transcende gerações e explora memórias compartilhadas e divergentes. 

“Esse espetáculo é sobre relações – sobre relação de avó e neta, relação com a morte, com a cozinha, com a religião. A gente vai se transformando nos nossos, a gente vai se vendo. Escrever com a Renata Andrade foi um doce exercício de memórias, em que fomos lembrando histórias das nossas famílias”, comenta Thaís Pontes, que escreveu a dramaturgia ao lado de Renata Andrade.

O espetáculo “Mãe Baiana” explora a complexidade do luto e da memória afetiva através da relação entre avó e neta. (Foto: Divulgação/Valmyr Ferreira)

Para o diretor Luiz Antonio Pilar, a concepção de “Mãe baiana” emerge da riqueza do texto, que revela os conflitos de gerações e conceitos entre Cecília, uma jovem de 20 e poucos anos, e Leda, sua avó octogenária.

“Um conflito que não significa necessariamente violência ou brigas, mas as diferenças de ideias de tempos que já passaram. São dois mundos diferentes que hoje estão no mesmo espaço”, analisa Pilar. A montagem também aborda questões raciais sob uma perspectiva inovadora e necessária.

“Mãe Baiana” estará em exibição no CCBB em São Paulo até o dia 26 de janeiro, todas as sextas-feiras às 19h e aos sábados e domingos às 18h. No dia 11 de janeiro, haverá uma sessão especial com interpretação em libras.

O primeiro ato da trilogia, “Mãe de Santo”, encerrado no último domingo (5), ganhará uma sessão extra no dia 26 de janeiro, às 15h. 

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