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Babalorixás palestram na Universidade de Harvard sobre religiões de matriz africana no Brasil

O encontro reuniu a comunidade brasileira da Universidade, além de membros da instituição, para discutir os desafios enfrentados pelas religiões afro-brasileiras e a luta por direitos humanos
Os Babalorixás Dhill de Xangô e Pedro de Oxossi, do Ilé Ode Maroketu Àse Oba, na Universidade de Harvard nos Estados Unidos.

Os Babalorixás Dhill de Xangô e Pedro de Oxossi, do Ilé Ode Maroketu Àse Oba, na Universidade de Harvard nos Estados Unidos.

— Reprodução/Harvard Brazil

25 de abril de 2025

Nesta sexta-feira (25), os babalorixás Dhill de Xangô e Pedro de Oxóssi, do Ilé Ode Maroketu Àse Oba levaram a sabedoria ancestral a uma palestra realizada na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O encontro abordou os desafios enfrentados pelas religiões de matriz africana no Brasil, a resistência dessas comunidades e a luta por direitos humanos.

O evento é organizado pela Associação de Alunos Brasileiros de Harvard (HBASS) e pela Associação de Estudos Brasileiros da Faculdade de Direito de Harvard (HLSBr), organizações lideradas por alunos e pesquisadores da instituição. 

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A palestra, intitulada “Das comunidades de terreiros à justiça: Racismo religioso, resistência & direitos humanos”, teve como objetivo sensibilizar o público sobre a realidade das comunidades de terreiro no Brasil, a partir da trajetória e a preservação cultural presente em suas práticas.

Além disso, o debate destacou as tradições de matriz africana no Brasil e a importância das comunidades de terreiro, que vão além do aspecto religioso. A discussão também apresentou o papel das casas de axé como organizações políticas, responsáveis pela preservação da memória e os saberes ancestrais da população negra.

O debate contou ainda com a participação da comunidade brasileira em Harvard, incluindo os brasileiros Gustavo dofonitinho de Obaluaiê e a doutora em filosofia Janaína Lobo. A sessão também foi aberta ao público da cidade de Boston.

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