A ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, se reuniu no Palácio do Planalto, nesta semana, ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, com o Comitê Gestor do Plano Juventude Negra Viva (PJNV), representantes da sociedade civil, de outros ministérios e órgãos do governo federal para discutir a expansão do projeto.
Segundo a pasta, na nova fase de desenvolvimento serão priorizadas as definições de novas estratégias, gestão, monitoramento os resultados e a validação das adesões. Também estão previstas a construção de uma campanha nacional de visibilidade do plano, a criação de uma plataforma digital interativa para acompanhamento cidadão – com integração ao Portal da Transparência — e o desenvolvimento de uma plataforma integrada entre os entes federativos para validação das informações relacionadas à implementação das políticas nos estados e municípios que fizerem suas adesões.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
Anielle Franco afirmou que o trabalho seguirá com o objetivo de garantir políticas como prioridades, ampliar a presença nos territórios e transformar vidas criando dignidade, oportunidade e proteção para a juventude negra do Brasil.
“O PJNV nasce da escuta das demandas reais da população jovem de todo o Brasil. É um plano com desafios de grande porte e execução prevista até 2027. É uma agenda interministerial e interfederativa do Governo Federal, construída com ferramentas para uma importante transformação na garantia de vida e de acesso aos direitos fundamentais de jovens negros em nosso país”, apontou a ministra.
Estados ganham benefícios ao adotar Plano Juventude Negra Viva
As unidades territoriais que aderirem ao Plano Juventude Negra Viva poderão obter prioridades para a execução de políticas nacionais, fomento à articulação entre os entes federativos e a sociedade civil, apoio à redução da violência letal e à garantia de direitos para a juventude negra, além do fortalecimento da luta contra o racismo sistêmico.
Para formalizar a adesão, o governo estadual deve celebrar um acordo com o Ministério da Igualdade Racial e a Secretaria-Geral da Presidência da República. Em seguida, passa-se à etapa de articulação e monitoramento, momento em que o Comitê Gestor do plano fica responsável por articular e monitorar os planos de ação estaduais, distritais e municipais.
Na terceira fase, definem-se ações e metas. Nela, os entes federativos aderentes devem desenvolver planos de ação específicos para atender às metas e objetivos do plano. Por último, o Comitê Gestor acompanha o progresso das ações e metas, propondo revisões e ajustes, quando necessário