Neste sábado (3), um terceiro grande ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro voltou a tomar conta da principal via do Centro do Rio de Janeiro, a avenida Presidente Vargas. Assim com em outros estados brasileiros, os manifestantes reivindicaram o impeachment em um cenário de mais de 500 mil mortos pela Covid-19 no Brasil. Em todo país, pelo menos 290 cidades aderiram ao ato.
No Rio, a manifestação teve início no monumento a Zumbi dos Palmares, às 10h, de onde partiram dezenas de milhares de pessoas, que marcharam em direção à Candelária. O ato foi encerrado por volta das 13h50. A manifestação estava marcado para o dia 24 de julho, mas foi antecipado por conta das denúncias de corrupção na compra de vacina, conforme exposto na CPI da Covid, além da entrega do ‘Superpedido’ de impeachment na última quarta-feira (30).
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Diversos movimentos sociais, incluindo sindicatos, entidades do movimento negro e partidos políticos estiveram presentes no ato que sucedeu uma série de escândalos envolvendo a compra e negociação de vacinas contra a COVID-19 pelo governo Bolsonaro.
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As suspeitas em torno do oferecimento de propinas e superfaturamento nas compras dos imunizantes foram uma novidade nos cartazes dos manifestantes no protesto de hoje. Muitas faixas também lembravam os mais de 515 mil mortos da pandemia no Brasil e responsabilizavam o atual governo brasileiro pela tragédia da pandemia no país.
Assim como na última manifestação, no dia 19 de junho, o uso de máscaras foi uma constante entre os manifestantes , mas a quantidade de pessoas não permitiu o distanciamento social. Um novo ato é esperado para o dia 24 de julho. A expectativa manifestada por organizadores neste sábado (3) é conseguir reunir 100 mil pessoas nas ruas do Rio de Janeiro.