País africano foi atingido pelo ciclone Idai, que deixou milhares de mortos e desabrigados
Texto / Simone Freire
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Imagem / Ismael Francisco / Cubadebate
Com milhares de pessoas mortas e cerca de 110 mil desabrigados, Moçambique tenta superar as consequências da passagem do furacão Idai, que também atingiu o Zimbábue e o Malawi, na costa sudeste da África.
Para reforçar a ajuda humanitária que está sendo enviada a estes países, Cuba – referência em medicina no mundo – enviará médicos para Moçambique, segundo anunciou a vice-chanceler de Cuba, Anayansi Rodríguez Camejo.
CUBA mandou 270 médicos pra Moçambique, e o Brasil? E o USA? Isso só mostra que ajuda humanitária só se faz quando se tem interesses por tráz!
— Débora (@deboradl_) March 23, 2019
Apoio médico, equipamentos essenciais e profissionais devem se juntar aos 372 colaboradores que já estão no país.
“Expressamos nossas mais profundas condolências, simpatia e solidariedade com o governo e povo da República de Moçambique”, declarou Gladys Bejerano Portela, vice-presidente do Conselho de Estado e Controladoria Geral da República cubana.
Rastro
O furacão Idai atingiu os países na quinta-feira (14) e deixou um rastro de destruição. A Organização das Nações Unidas (ONU) acredita que essa tenha sido a maior tragédia da história do hemisfério sul relacionada ao clima.
Segundo a organização, o ciclone já deixou mais de 700 mortos nos três países. A Cruz Vermelha informou que mais de 90% da cidade da Beira, capital da província moçambicana de Sofala, ficou destruída após sua passagem
Online
Nas redes sociais a ajuda de Cuba foi ironizada no Twitter. Para os internautas, os países africanos não recebem mais ajuda ou atenção da mídia porque não tem petróleo.
*Com informações de Cubadebate.