Durante o hino nacional da partida válida pela semifinal da Copa Africana de Nações, os jogadores da República Democrática do Congo protestaram contra a violência armada que acontece no país. O jogo aconteceu na quarta-feira (7).
Há 25 anos o Congo sofre com os conflitos que acontecem no território. Somente em janeiro deste ano, pelo menos 80 civis morreram em 23 ataques atribuídos às Forças Democráticas Aliadas. O protesto também se estendeu à imprensa internacional por não destacar o genocídio em curso no país.
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O ativista e político Prosper Sikabaka participou da transmissão da partida e falou sobre os massacres. Segundo ele, os conflitos já geraram mais de 10 milhões de mortes e 7 milhões de pessoas estão desabrigadas.
“Esse é um momento importante para passar uma mensagem ao mundo e quebrar o silencio sobre esse genocídio. É um grande prazer ver o ativismo dos jogadores”.
Com a bola rolando, a seleção do Congo perdeu por 1 a 0 e a Costa do Marfim vai à final da competição. Na busca do título, a seleção da casa vai disputar com a Nigéria a taça da Copa Africana de Nações. O jogo acontece no domingo (11), às 17h, com transmissão no YouTube.