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M23 e exército de Ruanda rompem cessar-fogo na República Democrática do Congo

Rompimento ocorreu dias antes de cúpula entre líderes de Ruanda e RDC; ONU alerta para crise humanitária
Soldados do M23 são vistos enquanto uma multidão se reúne no Stade de l'Unite'(Estádio da Unidade) em Goma, em 6 de fevereiro de 2025, durante uma reunião pública convocada pelo grupo armado. O movimento quebrou o acordo de cessar-fogo, anunciado um dia antes, e segue com ofensivas no leste da República Democrática do Congo (RDC).

Soldados do M23 são vistos enquanto uma multidão se reúne no Stade de l'Unite'(Estádio da Unidade) em Goma, em 6 de fevereiro de 2025, durante uma reunião pública convocada pelo grupo armado. O movimento quebrou o acordo de cessar-fogo, anunciado um dia antes, e segue com ofensivas no leste da República Democrática do Congo (RDC).

— Jospin Mwisha/AFP

6 de fevereiro de 2025

O grupo armado Movimento 23 de Março (M23) e o exército de Ruanda lançaram, nesta quarta-feira (5), uma nova ofensiva no leste da República Democrática do Congo (RDC), rompendo o cessar-fogo unilateral que deveria ter entrado em vigor no dia anterior. 

O ataque ocorreu dias antes de uma cúpula entre os presidentes Félix Tshisekedi (RDC) e Paul Kagame (Ruanda), marcada para sábado (8), na Tanzânia, onde será discutida a escalada do conflito na região.

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Segundo fontes de segurança e humanitárias, combatentes do M23, com apoio de tropas ruandesas, tomaram a cidade mineira de Nyabibwe, na província de Kivu do Sul, após confrontos com o exército congolês. O grupo já havia ocupado, na semana passada, Goma, capital da província de Kivu do Norte, onde vivem mais de um milhão de pessoas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que pelo menos 2.900 pessoas foram mortas nos combates pela tomada de Goma. O Tribunal Penal Internacional (TPI) informou que monitora de perto a situação.

Conflito e disputa por recursos naturais

A região de Kivu do Norte e Kivu do Sul é uma das mais ricas em ouro, tântalo e estanho, minerais essenciais para a produção de baterias e dispositivos eletrônicos. O governo de Kinshasa acusa Ruanda de explorar ilegalmente esses recursos, enquanto o governo ruandês alega que sua presença militar tem como objetivo eliminar grupos armados formados por ex-funcionários hutus do genocídio de 1994.

O conflito no leste da RDC se intensificou nos últimos três anos, com o M23 expandindo sua influência e desestabilizando a região. Apesar de diversas tentativas de trégua, os combates persistem, agravando a crise humanitária e deslocando milhares de civis.


A reunião entre Tshisekedi e Kagame, no sábado (8), será promovida pela Comunidade de Estados da África Oriental (CAO) e pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). O objetivo é buscar uma solução negociada para o conflito, mas os novos ataques lançam dúvidas sobre a disposição das partes em cessar as hostilidades.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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