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Clube Negrita promove consciência racial por meio da leitura

Criado em 2017, grupo faz encontros para divulgar autoras e autores negros que falam sobre questões raciais; neste mês o debate presencial será na Aparelha Luzia, na região central de São Paulo (SP)

Encontro do Clube Negrita incentiva a literatura negra

Foto: Imagem: Monomito Filmes

10 de junho de 2022

Fortalecer os laços da comunidade negra por meio da literatura e estudos de textos que abordam a temática racial é o objetivo principal do Clube Negrita. O próximo encontro presencial será no dia 18 de junho, com entrada gratuita na Aparelha Luzia, espaço localizado na região central de São Paulo (SP).

O clube Negrita foi criado em 2017 pela escritora, produtora e artista visual Bruna Tamires, conhecida como Malokêarô. Este ano serão realizados cinco encontros do clube sobre literatura negra. “Queremos que as pessoas encontrem práticas que transformem seus hábitos e ideias sobre o bem viver. A meta é unir pessoas leitoras que, organizadas, ajudem na melhora da nossa vida coletiva”, diz Malokêarô, que também é gestora de políticas públicas.

Em abril, o tema do encontro do Clube Negrita foi o livro “As cabeças das pessoas negras”, de Nafissa Thompson-Spires, e o debate aconteceu em torno de questões relacionadas à negritude após a leitura do conto “Quatro esboços chiques, dois contornos feitos a giz e nenhum pedido de desculpas”.

No encontro do dia 18 de junho o livro a ser debatido será o volume 1 da coleção “Pensamento Negro”, lançado pela editora Filhos da África. O texto selecionado é da advogada e ensaísta colombiana Rosa Amelia Plummelle-Uribe e se chama “Da Barbárie Colonial à Política Nazista de Extermínio”. Os convidados pelo Clube Negrita para o debate são Nina e Fuca, da UCPA (União dos Coletivos Pan-Africanistas), e Kennyata.

A coleção “Pensamento Negro” está no quinto volume e os livros serão vendidos no dia do evento do Clube Negrita com um preço promocional de R$ 27 para o primeiro volume.

Para manter e ampliar as atividades do Clube Negrita, foi criada uma campanha de financiamento coletivo com prazo de 40 semanas e meta de arrecadação de R$ 15 mil. A campanha está no ar, pelas redes sociais do clube, há nove semanas e conseguiu atingir cerca de 26% da meta estipulada.

“Optamos fazer uma campanha via pix para evitar as taxas que são cobradas pelos sites de vaquinhas. Por enquanto, quem está colaborando são as pessoas que participam dos encontros e conhecem o clube. Queremos ampliar ainda mais o debate decolonial e sobre o racismo, por isso, contamos com todo o apoio possível para fortalecer o clube, qualquer valor é uma contribuição importante”, disse Malokêarô.

Os próximos encontros literários do Clube Negrita estão marcados para os dias 20 de agosto, 22 de outubro e 17 de dezembro, das 17h às 19h. 

Serviço

Encontro do Clube Negrita

Quando: sábado, 18 de junho, 17h.

Onde: Aparelha Luzia – Rua Apa, 78, Campos Elíseos, perto da estação Marechal Deodoro do metrô.

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