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Festival Afro e Indígena reúne artistas em documentário musical para valorização das raízes brasileiras

Produção audiovisual mescla apresentações com entrevistas e reflexões de pesquisadores das culturas negra e indígena

Texto: Redação | Imagem: Divulgação

Na imagem, Sonia Barbosa Ara Mirim, liderança do povo Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá, uma das atrações do festival.

Na imagem, Sonia Barbosa Ara Mirim, liderança do povo Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá, uma das atrações do festival.

2 de maio de 2021

Entre os dias 6 e 8 de maio, ocorre a primeira edição do Festival Afro e Indígena, que tem como proposta promover a disseminação cultural através da valorização das raízes brasileiras. Em formato de documentário musical, para além de apresentações musicais a produção é entrelaçada com entrevistas dos artistas convidados, em que falam sobre suas trajetórias musicais, reflexões sobre a arte e as culturas negra e indígena, assim como suas vivências em meio ao isolamento social ocasionado pela pandemia. No lineup de artistas estão Brisa Flow, Edivan Fulni-ô, Gabriellê, Katu Mirim, Miranda Caê e Toinho Melodia. As exibições irão ocorrer pelo canal de Youtube do Festival a partir das 19h.

Divididos em três episódios, com uma hora e meia cada, as narrativas da produção também se compõem com citações de duas figuras importantes neste contexto histórico e cultural, que são o professor, ativista e integrante da Uneafro, Douglas Belchior e de Sonia Barbosa Ara Mirim, liderança do povo Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá. A produção foi idealizada pelos músicos e produtores culturais Fabricio Mascate e Phil Lima, com fomento pelo edital Expresso Lab do Programa de Ação Cultural (ProAC).
Neste contexto atual de agravamento da pandemia, e considerando que as populações negra e indígena têm sido as mais afetadas; e de outro lado o setor cultural estar sofrendo inúmeros impactos desde o início da pandemia em 2020, os idealizadores também priorizaram a contratação de negros e indígenas para esta produção. “Entendemos a necessidade e importância de promover o trabalho à essas pessoas, não só dos artistas, mas também de toda equipe técnica envolvida, como gravação, áudio, montagem, cenografia, entre outros envolvidos na construção destas apresentações’, comentam Phil e Fabricio.

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A ideia inicial era que o evento pudesse ser realizado em um local que tivesse aderência à proposta da produção. A escolha foi pela Comunidade Cultural Quilombaque, localizada em Perus, noroeste de São Paulo, porém com o agravamento das restrições de isolamento social em março, as gravações foram realizadas de forma remota, com redução da equipe técnica de gravação. Os artistas receberam instruções, equipamentos e cenografia para que conseguissem realizar as gravações de suas próprias casas.

SERVIÇO
Festival Afro e Indígena – Evento documental de valorização das cultura preta e indígena
Datas: 6, 7 e 8 de maio
Horário: 19h (Horário de Brasília)
Canal: Youtube Festival Afro e Indígena

Cronograma de apresentações
6 de maio: Gabriellê e Edivan Fulni-ô
7 de maio: Brisa Flow e Miranda Caê
8 de maio: Katú Mirim e Toinho Melodia

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