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Mostra gratuita apresenta obras de cineastas negros da Amazônia

A programação é dividida entre sessões de cinema e roda conversa
Curta “Nome Sujo”, de Artur Roraimana, em exibição na mostra Adinkra de Cinema Afro Amazônico.

Curta “Nome Sujo”, de Artur Roraimana, em exibição na mostra Adinkra de Cinema Afro Amazônico.

— “Nome Sujo” / Divulgação

28 de fevereiro de 2024

A mostra Adinkra de Cinema Afro Amazônico chegou a Brasília (DF) com a exibição de curtas-metragens dirigidos por cineastas negros. As sessões desta quarta-feira (28) são gratuitas e começam às 19h na Caixa Cultural Brasília.

A programação é dividida em três partes: duas sessões de cinema e uma roda de conversa. Entre os temas abordados, figuram o feminino, ancestralidade, luta e imaginário na confluência África-Amazônia. 

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Os curtas “Nome sujo”, de Artur Roraimana, “Minguante”, de Maurício Moraes, “Não quero mais sentir medo”, de André dos Santos e “Maria”, de Elen Linth e Riane Nascimento (AM) estão previstos na programação do dia

Após os filmes, o espaço “Mate Masie” montado especialmente para o evento vai abrigar rodas de conversa com o público ao final da noite. O nome foi escolhido por ser um símbolo afro que pode ser traduzido pelo provérbio dos povos Akan “Nyansa bun um nne mate masie”, que significa: “eu guardo aquilo que ouço”.

Quem comanda o espaço nesta quarta-feira é o músico ganês Francis Angmortey com o tema “Cultura Ganesa dos Akan e os Adinkras”. Os Adinkras são símbolos que representam um sistema de escrita pictográfica criado pelo povo Akan, do Oeste da África, responsáveis por preservar e transmitir valores fundamentais ligados à cultura africana.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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