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Programa Luísa Mahin oferece bolsas de inglês online para pessoas negras e indígenas

O curso começa em novembro e terá duração de um ano, com aulas de uma hora para turmas de até dez alunos
Imagem mostra as mãos de uma mulher negra digitando no notebook.

Foto: Pexels

30 de outubro de 2023

A consultoria Indique Uma Preta, especializada na diversidade e inclusão racial no mercado de trabalho, em parceria com a escola Da Quebrada Pro Mundo (DQPM), voltada ao ensino de inglês para a periferia, lançou o Programa Luísa Mahin, que oferece 100 bolsas de estudo para a população negra, indígena e periférica.

As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de novembro, pelos canais de comunicação da Indique Uma Preta.

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O curso começa em novembro e terá duração de um ano, com aulas online de uma hora para turmas de até dez alunos.

Essa é a segunda ação em conjunto das iniciativas. Em 2023 cerca de 40 pessoas se reuniram para uma roda de conversa sobre o desenvolvimento da língua inglesa.

Para Daniele Mattos, co-fundadora e sócia da Indique, a oportunidade de oferecer bolsas de estudos é uma chance de ampliar conhecimentos dos que querem e precisam estudar.

“Nossa comunidade já atinge milhares de mulheres que buscam se desenvolver profissionalmente, e a parceria com o DQPM faz parte da nossa missão de fazer a ponte entre essas pessoas e o mercado de trabalho”, afirma.

Fundada em 2021, a escola Da Quebrada Pro Mundo já teve mais de 1.400 alunos. Alexandre Ribeiro, fundador do projeto, explica que um curso de línguas pode potencializar ainda mais os moradores de regiões periféricas no mercado de trabalho.

“Vale explicar o nome do projeto: Luísa Mahin foi uma mulher negra nascida na África e trazida para o Brasil como escrava, e uma das principais articuladoras de revoltas e levantes de escravos nas primeiras décadas do século XIX, na região da Bahia. Agora, começamos um novo levante: da potência da população negra e periférica no mercado de trabalho”.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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