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Anistia Internacional lança curso sobre direitos da população LGBTQIA+

O curso “Diversxs: a urgência de agir” é gratuito, dura duas horas e é destinado a qualquer pessoa interessada em defender os direitos humanos e LGBTQIA+
Comissão aponta que a expectativa de vida das mulheres trans na América Latina é de apenas 35 anos.

Foto: Reprodução/Sebrae

14 de junho de 2024

A Anistia Internacional lançou neste mês de junho o curso “Diversxs: a urgência de agir”, com o propósito de ser uma ferramenta para informar e capacitar as pessoas sobre direitos humanos e direitos LGBTQIA+. O objetivo é contribuir para eliminar a violência e a discriminação que afetam a dignidade das pessoas LGBTQIA+, principalmente nas Américas.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos apontou que a expectativa de vida das mulheres trans na América Latina é de apenas 35 anos. No Brasil, a maioria dos estados não garante direitos e mecanismos que contribuam para que elas deixem de ser excluídas. A ideia é que pessoas trans tenham as mesmas oportunidades com relação ao reconhecimento de suas identidades e ao direito à saúde, à educação e a um trabalho digno, de acordo com informações da comissão.

Segundo a Anistia, entre 2019 e 2020, 689 pessoas foram assassinadas na América Latina e no Caribe devido à sua orientação sexual, identidade de gênero e/ou expressão de gênero. 

“É necessário lembrar que as pessoas LGBTQIA+ enfrentam altos índices de violência e discriminação devido à desinformação e ao avanço dos discursos de ódio”, afirma Yahir Zavaleta, coordenador regional do projeto Diversxs, em nota oficial para a Anistia.

O curso “Diversxs: a urgência de agir” é gratuito, dura duas horas e é destinado a qualquer pessoa interessada em defender os direitos humanos e dos direitos LGBTQIA+ em suas comunidades.

“Este curso oferece um conjunto de conhecimentos fundamentais que permitem explorar e compreender o âmbito dos direitos das pessoas LGBTIQIA+ e convida a população a agir contra a violência e a discriminação enfrentadas por pessoas de gênero diverso em diferentes contextos e situações na América Latina e no Caribe”, finaliza o idealizador.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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