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Após 5 meses de guerra, Conselho de Segurança da ONU exige cessar-fogo em Gaza

A determinação foi aprovada com a abstenção do representante dos EUA na votação; ataques de Israel já deixaram mais de 32 mil mortos em Gaza, a maioria civis, principalmente mulheres e crianças
A imagem mostra uma pessoa sentada em uma carroça puxada por um burro enquanto observa de longe as pessoas vasculhando os escombros de edifícios destruídos no complexo residencial de Asra, a noroeste de Nuseirat, na Faixa de Gaza, em 25 de março de 2024, em meio ao conflito em curso no território palestino entre Israel e o grupo militante Hamas.

Foto: AFP

25 de março de 2024

Depois de cinco meses desde o início da guerra entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, nesta segunda-feira (25), o pedido de cessar-fogo imediato para o mês do Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos. 

A resolução 2728 do órgão internacional, aprovada com 14 votos a favor e uma abstenção, feita pelos Estados Unidos, exige uma trégua e a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns”.

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Em resposta, Israel cancelou a visita que uma delegação norte-americana faria esta semana. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, está em Washington, capital do país, para dar continuidade às reuniões com os EUA. 

Os norte-americanos se dizem decepcionados com o cancelamento da visita, e asseguram que a abstenção nada tem a ver com uma “mudança de postura”, mas criticam Israel pelo crescente número de vítimas em Gaza

Segundo a AFP, especialistas dizem que a mudança da Casa Branca se deu por pressão para que o país limite seu apoio a Israel, que já matou cerca 32 mil pessoas — principalmente mulheres e crianças — em bombardeios israelenses, segundo o Ministério da Saúde do Território palestino.

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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