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Após ajudar vítimas no RS, corredor bate recorde em competição internacional

Almir Júnior, atleta do salto triplo, deixou o estado gaúcho dois dias antes da disputa, venceu, bateu recorde e confirma índices olímpicos na competição
A imagem mostra o atleta Almir Junior após bater o recorde do Ibero-Americano de Atletismo, disputado em Cuiabá.

A imagem mostra o atleta Almir Junior após bater o recorde do Ibero-Americano de Atletismo, disputado em Cuiabá.

— Wagner Carmo/CBAt

14 de maio de 2024

Linha de frente ao apoio e resgates às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, Almir Junior, atleta do salto triplo e sargento da Marinha, permaneceu no estado até os dois últimos dias que antecederam o Ibero-Americano de Atletismo. A competição aconteceu em Cuiabá, no domingo (12).

Ao saltar 17m31, o brasileiro se tornou o campeão da edição deste ano, além de ter batido o recorde da categoria e manter a competitividade ao nível olímpico do torneio que foi transmitido pelo canal do Time Brasil.

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O atleta tem usado as redes sociais para mostrar as dificuldades e ações que tem feito ao lado de outros voluntários para ajudar o povo gaúcho. No dia 6, ele relatou que passou mais de 15 horas em meio a água resgatando pessoas ilhadas pelas ruas inundadas das cidades.

Mato-grossense radicado no Rio Grande do Sul, onde passou a viver a partir dos 15 anos, para se tornar um esportista de alto nível, Almir foi bronze no mundial de 2018. No ano passado, em São Paulo, o atleta atingiu a marca de 17m24 e garantiu uma vaga para os Jogos Olímpicos. Para competir em Paris, ele precisava atingir 17m22. A marca do fim de semana aumentou o nível do brasileiro no ranking, que pode disputar o ouro na categoria.

Vestido com a bandeira do Rio Grande do Sul, em entrevista após a vitória, o brasileiro destacou a emoção de competir em seu estado natal, parabenizou a estrutura e disse que o objetivo foi cumprido: fazer a melhor marca e bater o recorde da competição. Sobre o caso que assola o sul do país, Almir falou sobre o que tem feito para ajudar o estado.

“Eu fui para a água ajudar as pessoas e quem não pode estar lá, pode ajudar de outras maneiras, doando. Vi a catástrofe que estava acontecendo e ali a prioridade era ajudar pessoas, não mais a preparação olímpica. É impossível ficar alheio. Mais do que nunca, o espírito olímpico sempre foi esse” disse durante a transmissão.

Ao todo, a competição rendeu 43 medalhas para a seleção brasileira: 16 de ouro, 12 medalhas de prata e 15 de bronze.

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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