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‘Não vamos morrer em silêncio’: ato em Salvador marca 9 anos da Chacina do Cabula

Policiais autores de chacina que matou 12 pessoas em 2015 vão a julgamento em março
Policial militar durante patrulhamento no centro histórico de Salvador, na Bahia.

Foto: Christophe Simon/AFP

21 de fevereiro de 2024

A campanha Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto, de Salvador (BA), organiza um ato em solidariedade e memória dos nove anos da Chacina do Cabula, ação policial ocorrida em 2015 que matou 12  jovens negros. O protesto está marcado para o próximo sábado (24), às 09h.

“A importância desse ato é dizer para o Brasil inteiro que nós não vamos morrer em silêncio. Que as famílias continuam mobilizadas e não adianta nenhum nível de acordo com o governo, quando se diz respeito às violações dos direitos humanos baseados no racismo e no genocídio do povo negro”, comenta o ativista Hamilton Borges, um dos fundadores da campanha.

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Imagem de divulgação do Ato / Reaja ou Será Morto, Reaja ou Será Morta

De acordo com Borges, os policiais autores do crime serão julgados no início de março, em audiência pública. “O ato é pra gente afirmar que nós não temos medo e que não vamos nos calar, não vamos morrer em silêncio”, completa. 

A Chacina do Cabula, como ficou conhecida, ocorreu no dia 6 de fevereiro de 2015, no bairro do Cabula. Doze pessoas, com idades de entre 15 e 26 anos, foram mortas na incursão policial. Quatro das vítimas eram adolescentes.

Na época, um processo foi instaurado, mas os policiais militares foram absolvidos. A decisão foi derrubada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e o caso corre em segredo de justiça. Os PMs autores dos assassinatos seguem trabalhando normalmente.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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