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Casa Nem faz campanha para construir espaço de acolhimento para idoses LGBTIA+

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1 de fevereiro de 2021

O projeto idealizado por Idianarae Siqueira tem como objetivo oferecer suporte e assistência para pelo menos 80 idosos em situação de vulnerabilidade social do Rio de Janeiro  

Texto: Victor Lacerda / Edição: Lenne Ferreira / Imagem: Reprodução/Casa Nem

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Visando atender a necessidade de acolhimento da população LGBTIA+, a “Casa Nem”, idealizada pela ativista transexual Indianarae Siqueira, dá mais um passo para fortalecer suas ações de inclusão. Em campanha virutal, o projeto buscar sensibilizar as pessoas para a construção de uma sede própria para acolhehr a população da terceira idade ou em processo de redução do uso abusivo de álcool e drogas, que se encontram em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro. 

Ao todo, a ação tem como meta recolher o valor de R$ 600 mil, mas até o momento, o projeto contou apenas com 16 colaboradores, atingindo R$5.570,87. Historicamente, a Casa Nem já passa por ordens de despejo ao ocupar prédios abandonados na capital carioca. Por ser fruto de ações comunitárias, de autogestão social, o espaço não conta com subsídios do governo ou apoio financeiro de instituições públicas e privadas, dependendo exclusivamente de doações. 

Atualmente, as atividades de acolhimento estão sediadas em um casarão no bairro do Flamengo, mas não tem espaço suficiente para atender a demanda da população em vulnerabilidade. Para a sede fixa, os voluntários pretendem contar com recepção, sala administrativa, duas salas para atendimento individual, enfermaria, salão multiuso, oficina, cozinha com despensa, refeitório, área de serviço, sala de estar e lazer, áreas de convivência, horta, espaço pet, lavabos, depósitos e vinte suítes, espaço que poderá comportar até 80 pessoas.

“Nosso espaço é um refúgio principalmente para as pessoas transvestigêneres que precisam de segurança, afeto e orientação. As pessoas transvestigêneres são as que mais enfrentam dificuldades, pois na maioria das vezes, ao assumirem suas identidades e expressões de gênero, podem passar por transições físicas e corporais que não são compreendidas e aceitas pela sociedade. Por este motivo, passam a sofrer abusos e agressões em número muito maior do que as pessoas cisgêneras”, pontua coletivo, em texto publicado junto à campanha.

O valor inicial para apoiar a construção da sede é de R$20, sem teto de limite para quantias mais altas. Dependendo da contribuição, a Casa Nem promete recompensar o doador com peças de roupas estilizadas pelo Ateliê Nem, atividade de costura e modelagem desenvolvida pelo projeto. As ajudas estão sendo recebidas através do  link.

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