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CNJ amplia bolsas de estudos para negros e indígenas da magistratura no Paraná

O programa busca qualificar candidatos negros e indígenas para os exames de magistratura
Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, durante assinatura de cooperação técnica entre Apajufe e Esmafe, no Paraná.

Foto: Reprodução / Agência CNJ de Notícias

3 de abril de 2024

Cem bolsas de estudos para candidatos negros e indígenas da carreira de magistratura foram garantidas, nesta segunda-feira (1ª), após um acordo de cooperação técnica entre a Associação Paraense dos Juízes Federais (Apajufe) e a Escola da Magistratura Federal do Paraná (Esmafe-PR).

Firmado pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o acordo reforça as ações do Programa CNJ de Ação Afirmativa. Atualmente, o programa já conta com 700 bolsas de estudos.

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“Essa é uma parceria valiosa para nós. Queremos qualificar a maior parte de candidatos negros para os exames de magistratura e com isso mudar a demografia do judiciário brasileiro”, comenta Barroso em entrevista à Agência CNJ de Notícias.

A ação tem o objetivo de promover a inserção de negros e indígenas bacharéis em direito nos concursos públicos de ingresso nos cargos do Poder Judiciário, incluindo o Exame Nacional de Magistratura (ENAM). Os primeiros colocados do exame serão os principais beneficiários das bolsas de estudo.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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