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Curso capacita comunidades para reflorestar terras indígenas

Iniciativa pretende proteger territórios preservados e facilitar a formação de agentes florestais
Imagem mostra uma placa de acesso interditado do Governo Federal com os dizeres "terra protegida".

Imagem mostra uma placa de acesso interditado do Governo Federal com os dizeres "terra protegida".

— Ascom

15 de fevereiro de 2024

O curso online “Semeando Florestas em Terras Indígenas”, parte de um projeto  da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com o mesmo nome, está disponível para comunidades indígenas e outros interessados que procuram revitalizar as suas terras degradadas. 

O projeto é resultado de uma colaboração entre o Parlamento Indígena do Brasil (Parlaíndio), a Associação Metareilá do Povo Paiter Suruí, o Instituto Raoni e a Embrapa Florestas. A ação também conta com o apoio da Embaixada da França no Brasil.

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Acessível através da plataforma E-campo, a iniciativa abrange práticas eficazes de coleta de sementes, produção de mudas e estabelecimento de viveiros, além de promover métodos sustentáveis para a restauração e preservação das florestas nativas. A meta inicial é plantar um milhão de árvores por ano.

Com 25 videoaulas, carga horária de 40 horas e materiais didáticos ilustrados, o curso oferece um conjunto abrangente de conhecimentos que, juntos, são uma ferramenta crucial para inspirar as comunidades e facilitar a formação de agentes florestais indígenas.

Para assegurar o acesso em áreas com restrições de conectividade à internet, também serão distribuídos pen drives com o conteúdo do curso. Os participantes devem receber certificados de conclusão. 

A próxima fase do projeto visa mobilizar aldeias e povos indígenas em diferentes biomas brasileiros para criar brigadas florestais para auxiliar na promoção e restauração florestal dos territórios preservados

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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