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Defesa Civil de SP fará mapeamento de risco de desastres climáticos nas cidades

O programa “Mapeia Risco SP” buscará identificar as regiões mais suscetíveis a deslizamentos e inundações
Vista aérea de área atingida por deslizamento de terra causada pelas chuvas em São Sebastião, em 2023.

Vista aérea de área atingida por deslizamento de terra causada pelas chuvas em São Sebastião, em 2023.

— Fernando Marron / AFP

2 de julho de 2024

A Defesa Civil do Estado de São Paulo anunciou um plano de ações de mapeamento de risco e prevenção de deslizamento de terra e inundações nos municípios paulistas. O programa “Mapeia Risco SP” irá destinar cerca de R$ 3,2 milhões para planos de redução e setorização de risco e mapas comunitários..

Os recursos serão utilizados para a contratação de 37 planos municipais de redução de risco, 13 setorizações e um mapa comunitário de risco. A previsão é que outros 52 municípios sejam beneficiados com os planos até o final do ano.

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O programa buscará identificar as regiões mais propensas a deslizamentos e inundações. A escolha das cidades será feita a partir dos critérios técnicos estabelecidos pela Defesa Civil.

Para a seleção, serão considerados fatores como participação do município no Plano Preventivo de Defesa Civil para escorregamento e inundação (PPDC), densidade demográfica e número de habitantes. Também será analisado o percentual de setores de risco alto ou muito alto nas cidades, histórico de ocorrências anteriores, índice de desenvolvimento humano (IDH) e PIB per capita.

Entre os contemplados, São Luiz do Paraitinga receberá um Mapa Comunitário de Risco e um Sistema de Alerta por Sirenes para Cheia de Rios (SISAR-RIOS). O mapa deverá indicar quais bairros e comunidades da região estão sujeitas à inundação, indicando os pontos de risco, rotas de fuga e locais de abrigo.

Para o governo estadual, a medida é uma importante ferramenta para políticas de prevenção aos desastres e fará com que os gestores municipais possam conhecer os riscos e adotar medidas para mitigá-los.

“O mapeamento de risco é o primeiro passo para o município conhecer e interpretar suas regiões e, a partir daí, utilizar políticas públicas para mitigar o risco, ou seja, realizar intervenções que vão desde obras até a criação de núcleos comunitários de defesa civil e ações educacionais, com aplicação de treinamentos e simulados para a população local”, comentou o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel PM Henguel Ricardo Pereira.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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