PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Estudo: 83% dos municípios em SC não têm política de igualdade racial

De acordo com pesquisa do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, a grande maioria das cidades não possui estrutura para desenvolver ações de igualdade racial
Os dados obtidos na pesquisa poderão auxiliar em ações de fiscalização.

Os dados obtidos na pesquisa poderão auxiliar em ações de fiscalização.

— Reprodução

14 de maio de 2024

Um estudo realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina apontou que 83% dos municípios não adotam políticas públicas destinadas à promoção da igualdade racial. 

A pesquisa coordenada pela Comissão Permanente de Fomento à Abordagem Racial (CPFAR) também mostrou que 97% dos municípios respondentes não possuem política de cotas raciais. Segundo a Comissão, os dados obtidos na pesquisa poderão auxiliar em ações de fiscalização.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Segundo os dados, 97% dos respondentes não contam com estrutura organizacional para produzir informações necessárias ao desenvolvimento de políticas públicas de igualdade racial

Além disso, apenas 3% dos municípios têm uma lei que estabelece um Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Racial. Quanto às informações sobre o número de servidores autodeclarados negros, 91% dos municípios não têm esse levantamento.

As informações foram coletadas desde outubro de 2023. A iniciativa visa promover a adesão dos municípios ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) do Ministério da Igualdade Racial.

Um dos propósitos do Sinapir é a formulação de políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promoção da integração social da população negra.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

Leia mais

PUBLICIDADE

Destaques

Cotidiano