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Evento debate práticas de educação antirracistas no Rio de Janeiro

O evento da Rede Carioca de Etnoeducadoras debaterá vivências de práticas antirracistas em escolas e universidades
Encontro do Rede Carioca de Etnoeducadoras (RECEN), na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 7 de outubro de 2023

Encontro do Rede Carioca de Etnoeducadoras (RECEN), na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 7 de outubro de 2023

— Reprodução/RECEN

23 de maio de 2025

No próximo sábado (24), a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) receberá o Primeiro Encontro Itinerante da Rede Carioca de Etnoeducadoras (Recen) Rio x Bahia, no bairro da Urca, na Zona Sul da capital fluminense.

O evento ocorre das 9h às 17h, no Auditório Tércio Pacitti do Campus Urca. Seu objetivo é compartilhar experiências de práticas antirracistas nas escolas e promover a reflexão sobre o tema.

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A Rede de Etnoeducadoras Negras é uma articulação de mulheres negras da área da educação em todo o país, que buscam manter uma pedagogia afrocentrada alinhada aos saberes das comunidades negras, quilombolas e afrodescendentes.

Fatima Santana, integrante da Recen e doutoranda do Programa de Educação da Unirio, acredita que a discussão de propostas e metodologias de combate ao racismo em ambientes escolares e nas universidades é uma demanda urgente.

O encontro na Unirio também celebrará o aniversário de dez anos do coletivo de professoras. Ao longo da última década, o grupo trabalha pela construção de uma educação antirracista, ancestral e transformadora, por meio de rodas de conversa e oficinas.

“É fundamental pensarmos sobretudo nos espaços educativos que tenham como pacto o direito inegociável de garantir que nossos bebês, meninas e meninos, jovens, adolescentes, homens e mulheres tenham o direito garantido de viverem plenamente suas afroexistências e experiências de felicidade”, explica Fatima Santana, em nota à imprensa.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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