Nesta quinta-feira (31), a Fiocruz dá início à implementação de 36 projetos financiados pelo Plano Integrado de Saúde nas Favelas RJ. A cerimônia de lançamento acontecerá no auditório do Museu da Vida Fiocruz (RJ) a partir das 13h, com a presença de representantes das instituições envolvidas e 90 líderes de organizações sociais participantes da chamada pública.
Estão previstas dentre as propostas da nova fase do plano a construção de cozinhas comunitárias, distribuição de cestas-básicas, atividades de reforço escolar, treinamento profissional, formação de grupos terapêuticos, projetos para o desenvolvimento da agroecologia e ações de comunicação.
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Os projetos serão executados em favelas nos municípios de Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaperuna, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Paraty, Petrópolis, Queimados, Rio de Janeiro, Seropédica, São Gonçalo, São João de Meriti e Volta Redonda.
Essa nova fase do projeto expande sua abrangência de oito para 18 municípios do Estado, com um investimento total de R$ 13,6 milhões a serem aplicados até 2025. Os recursos serão destinados a iniciativas variando de R$ 150 mil a R$ 500 mil, visando promover a segurança alimentar, educação, empregabilidade, saúde mental, sustentabilidade e comunicação nas favelas.
O novo investimento de R$ 13,6 milhões da Fiocruz conclui seu compromisso estabelecido em 2020, o qual destinou R$ 17 milhões a organizações atuantes nas favelas cariocas durante a pandemia de Covid-19. Além disso, amplia o projeto para além das ações emergenciais de atendimento às necessidades básicas durante a crise sanitária. A primeira fase do plano, que envolveu investimentos de R$ 5,5 milhões em oito municípios do estado, foi realizada em colaboração com 54 organizações sociais.
Para 2025, será lançado um edital de fomento à investigação com foco em saúde nas favelas para universidades e institutos de pesquisa, somando um total de R$ 900 mil. Outros R$ 165 mil vão financiar a elaboração de um plano integrado de comunicação e informação sobre saúde nas favelas. Ainda serão investidos R$ 200 mil na formação de profissionais que atuam na atenção básica com foco em saúde nas favelas.