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Fiocruz e Ufal lançam cartilha para saúde da juventude LGBTQIAPN+

O documento reúne demandas de políticas públicas e informações sobre diversidade de gênero e sexual
Com 48 páginas, a cartilha foi elaborada por jovens pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Gênero e Sexualidade da Ufal.

Foto: Divulgação

2 de abril de 2024

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Agenda Jovem da Fundação Oswaldo Cruz (AJF-Fiocruz) lançaram a Cartilha das Juventudes & Saúde LGBTQIAPN+. O evento ocorreu na Reitoria da universidade, em Maceió. 

Com 48 páginas, a cartilha foi elaborada por jovens pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Gênero e Sexualidade (GEPHGS) da Ufal. O documento reúne 23 demandas de políticas públicas para jovens LGBTQIAPN+, além de informações sobre diversidade de gênero e sexual. 

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O projeto é resultado de um trabalho de oito meses do grupo de estudos. Segundo os pesquisadores responsáveis, a carência de políticas públicas de saúde para pessoas LGBTQIAPN+ resulta de uma mistura de ausência de serviços, ineficácia das políticas existentes e falta de informações adequadas para que esse público busque os serviços.

Um estudo realizado em 2022 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apontou uma desigualdade no oferecimento da saúde a esta população. A pesquisa concluiu que 31% do grupo LGBTQIAPN+ está atendido no que é considerado hoje o pior acesso à saúde no país, enquanto entre os não-LGBTs essa porcentagem cai para 18%.

A secretária nacional dos Direitos da População LGBTQIA+, Symmy Larrat, também participou. Segundo Larrat, a cartilha ajuda os jovens a reivindicar políticas públicas para suas necessidades. 

“Ela é uma ferramenta para pleitear pautas nos serviços públicos e territórios. Também tem outra dimensão, que é formativa. O processo de elaboração da cartilha prepara os jovens para outras disputas por políticas públicas e para discutir seus direitos”, ressaltou em nota divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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