A Polícia Civil de São Paulo anunciou, na segunda-feira (13), a abertura do inquérito que investigará o envolvimento de um guarda-civil, de Diadema, cidade da região metropolitana de São Paulo, na morte do estudante Carlos Eduardo Nascimento, de 21 anos.
O jovem negro foi baleado após ter sido vítima de uma tentativa de assalto, na noite de sábado (11). Ao presenciar o momento, José Carlos de Oliveira Celestino, atirou contra os assaltantes. Carlos Eduardo teria sido atingido no peito por um dos disparos e morreu no local.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
O caso foi registrado como homicídio culposo, receptação de veículo e tentativa de roubo pela 3ª Delegacia de Polícia de Diadema.
Segundo o comunicado da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o agente seguia para seu veículo na Rodovia Imigrantes quando presenciou criminosos tentando roubar uma moto.
“Ao perceber a ação, ele reagiu e efetuou os disparos de arma de fogo”, declarou o órgão.
Dois homens com suposto envolvimento no crime foram atingidos pelos disparos e socorridos pelo Hospital Municipal. Um deles foi autuado em flagrante após receber alta, e o outro permanece internado, sob escolta policial.
Guarda municipal alterou versão durante depoimento
Segundo reportagem do G1, José Carlos de Oliveira Celestino teria fornecido outra versão do acontecido e indicado que ele teria sido a vítima de assalto.
Ao 3ª DP, o guarda civil alegou ter sido surpreendido por três indivíduos, em duas motocicletas, quando estava em seu veículo. No depoimento, o agente disse ter disparado cerca de seis vezes com uma pistola 380mm.