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Ibama elabora plataforma para acompanhar recuperação ambiental

A iniciativa é uma estratégia alinhada aos acordos internacionais assumidos pelo Brasil
Imagem aérea de garimpos ilegais nos parques nacionais do Jamanxim e do Rio Novo, no Pará.

Foto: Ibama / Flickr

4 de abril de 2024

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) criou a Plataforma de Acompanhamento da Recuperação Ambiental (Recooperar). A iniciativa, que entra em vigor no próximo dia 15, visa reunir dados de áreas degradadas ou alteradas para desenvolvimento de projetos ambientais.

Além das ações de recuperação ambiental promovidas pelo Ibama, a Recooperar vai reunir processos administrativos, municipais e estaduais, sobre áreas degradadas e dados geográficos como bioma e informações hidrográficas.

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A meta também é mapear definições como a destinação dada, se pertence a uma unidade de conservação, territórios quilombolas, terras indígenas, ou se possui Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Segundo a instituição, foram incorporadas informações sobre áreas embargadas, sobre Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (Prads) para reparação de danos ambientais, projetos de plantio compensatório e reposição florestal.

Atualmente, o acompanhamento de processos do Ibama é feito por meio da Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia), onde estão disponíveis apenas consultas de processos por estado, município, data de cadastro, origem ou número do processo administrativo. 

A iniciativa é uma estratégia de implementação da Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, cuja meta é alinhada aos acordos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Desafio de Bonn e a Iniciativa 20×20, que visa restaurar 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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