Nesta sexta-feira (31), ocorre a 6ª audiência de instrução que ouvirá as testemunhas de defesa dos 12 policiais militares envolvidos no Massacre de Paraisópolis, que matou nove jovens durante um baile funk na periferia da Zona Sul da capital paulista, em 2019.
No dia 1º de dezembro, PMs do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano cercaram mais de 5 mil jovens no baile da DZ7, em Paraisópolis. Os agentes utilizaram bombas de gás lacrimogêneo, cassetetes, spray de pimenta e balas de borracha contra a multidão.
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Na tentativa de escapar das agressões, parte dos jovens foram encurralados e comprimidos no interior de uma viela. Além dos óbitos, diversas pessoas ficaram gravemente feridas.
Gustavo Cruz Xavier (14), Marcos Paulo Oliveira dos Santos (16), Dennys Guilherme dos Santos Franco (16), Denys Henrique Quirino da Silva (16), Luara Victória Oliveira (18), Gabriel Rogério de Moraes (20), Eduardo da Silva (21), Bruno Gabriel dos Santos (22) e Mateus dos Santos Costa (23) foram mortos asfixiados e espremidos pela multidão, que tentava escapar da operação.
Até o momento, passados cinco anos após o crime, nenhum agente foi punido. A nova etapa do processo judicial ocorre no Fórum Criminal da Barra Funda, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) , e recolherá os testemunhos da defesa dos acusados.