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Luciana Barreto sofre ataques racistas após criticar Conmebol; EBC acionará Justiça

A empresa pública afirmou que vai tomar as medidas cabíveis sobre o caso
Imagem da jornalista Luciana Barreto no estúdio do telejornal “Repórter Brasil Tarde” da TV Brasil, em 2024.

Imagem da jornalista Luciana Barreto no estúdio do telejornal “Repórter Brasil Tarde” da TV Brasil, em 2024.

— Reprodução/TV Brasil

20 de março de 2025

Nesta quarta-feira (19), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) divulgou uma nota em repúdio aos ataques racistas sofridos pela jornalista Luciana Barreto, âncora do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil. 

A jornalista foi alvo de insultos racistas após a TV Brasil publicar nas redes um vídeo em que a jornalista comenta a fala do presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Alejandro Domínguez.

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O dirigente comparou a Libertadores sem times brasileiros a “Tarzan sem Chita”. 

Durante o programa, a âncora reforçou a importância dos clubes de futebol e confederações implementarem políticas para coibir as práticas racistas. Luciana também sugeriu a conscientização sobre o tema por meio da educação antirracista. 

No comunicado, a EBC repudiou as agressões racistas contra Luciana Barreto e afirmou que tomará as medidas judiciais cabíveis para combater as práticas racistas e qualquer tipo de discriminação. 

“A direção da empresa reforça seu compromisso com a pauta da igualdade racial, presente em todos os veículos da empresa, bem como a denúncia de qualquer tipo de preconceito e discriminação”, complementou.

Resposta aos ataques

Ainda nas redes sociais, a apresentadora compartilhou um vídeo denunciando o ocorrido e afirmando “lugar de racista é na cadeia”, reforçando que ninguém conseguirá silenciar as declarações da âncora. Luciana ressaltou que as medidas relacionadas ao caso já estão sendo tomadas e que os responsáveis pelo crime não ficarão impunes. 

Além de ser âncora e editora-chefe da TV Brasil, Luciana Barreto é mestre em Relações Étnico-raciais, palestrante, escritora e pesquisadora. Em 2024, recebeu o prêmio de jornalista negra mais admirada da imprensa brasileira no Sudeste.

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