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Mulher negra especialista em juventude e raça é única brasileira selecionada para curso da ONU

A brasileira desenvolve projetos de educação pública antirracista e vai à Suíça para curso intensivo em direitos humanos
Dandara Oliveira sorrindo em foto com fundo branco.

Foto: Gabriela Maria/Afroafeto

13 de novembro de 2023

Dandara Oliveira de Paula é graduada em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi uma das dez pessoas do mundo, e a única brasileira, selecionada para o “Programa de bolsas para pessoas de ascendência africana”, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A formação, de três semanas, é um curso intensivo em direitos humanos e acontecerá em Genebra, na Suíça, até dezembro.

Dandara Oliveira é a única do Brasil entre as cinco premiadas e também faz parte da ActionAid, uma organização global que trabalha com mais de 41 milhões de pessoas que vivem em mais de 71 dos países mais pobres do mundo, como Especialista em Juventude e Raça. A instituição tem mais de 50 anos de atuação e trabalha por justiça social, equidade de gênero, étnico-racial e pelo fim da pobreza.

O Projeto Seta (Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista) desenvolvido pela Internacionalista e Mestra em Estudos Raciais é fruto de uma aliança de direitos e raça entre sete organizações das sociedades civil nacional e internacional: ActionAid, Ação Educativa, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ), Geledés – Instituto da Mulher Negra, Makira-E’ta e a Uneafro Brasil.

Nas redes sociais, Dandara disse que o curso se trata da realização de um sonho e que vai aproveitar a experiência para aplicar novos mecanismos e saberes para fortalecer seu trabalho nas comunidades em que atua.

“Essa semana eu embarco para uma aventura que eu só morava no mundo dos sonhos, que jamais acreditei que poderia virar realidade, mas virou. Ainda não consigo acreditar, parece coisa de outro mundo. Nesse um mês vou poder aprender a como usar os mecanismos e espaços da ONU para fortalecer o meu trabalho e as comunidades com quem atuo. Meu objetivo sempre será multiplicar tudo que aprendi, e agora não será diferente! Obrigada a todo mundo que me ajudou nesse processo, e fico à disposição para quem quiser aplicar e precisar de ajuda ”, escreveu.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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