A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro lançou, junto ao Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o projeto “Rio Inclusivo e Sustentável”. A iniciativa busca planejar ações de prevenção e adaptação a fenômenos climáticos intensos nas cidades fluminenses.
O programa escolheu nove cidades no estado, classificadas como mais vulneráveis aos eventos climáticos, para receberem os primeiros planos de ação, previstos para serem entregues até o final do próximo ano. Inicialmente, participarão do programa Paraty, Angra dos Reis, Mangaratiba, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Friburgo e Teresópolis.
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O “Rio Inclusivo e Sustentável” é dividido em três frentes de atuação, baseadas na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além dos planos de ação climáticas, a frente “Rio Informado” produzirá dados e informações para embasar a criação de políticas públicas de resiliência urbana.
A área “Rio Resiliente e Sustentável” vai liderar a criação de planejamentos de ação focados em aumentar a capacidade de resposta e adaptação das cidades às crises climáticas extremas. Essa etapa também pretende capacitar gestores e técnicos municipais e estaduais sobre os ODS e as metodologias da ONU.
A última frente de atuação, chamada de “Rio Inclusivo”, pretende incluir a população na criação das propostas de desenvolvimento sustentável. Dentro de cada área estão previstas outras ações, como o desenvolvimento de uma moeda social para a população, programas estaduais ligados aos ODS e oficinas com a participação da juventude.
No evento de lançamento do programa, o representante regional para América Latina e o Caribe, Elkin Velásquez, destacou a importância do preparo no enfrentamento dos impactos da mudança do clima. Segundo Velásquez, isso só é possível “através de um planejamento urbano baseado em dados e da participação da população, priorizando grupos historicamente mais afetados”.
“A função do ONU-Habitat será apoiar o estado do Rio de Janeiro para garantir que ninguém e nenhum território seja deixado para trás”, concluiu.