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Acordo de prevenção de desastres nas periferias é firmado entre Fiocruz e Ministério das Cidades

A formalização do acordo ocorreu no auditório da Fiocruz, em Brasília

Texto: Bárbara Cavalcante | Imagem: Divulgação/Ministério das Cidades

Quatro homens e uma mulher segurando o documento que formaliza a parceria entre o Ministério das Cidades e a Fundação Oswaldo Cruz

12 de setembro de 2023

A Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades (MCid), e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde, celebraram um acordo de cooperação técnica com o objetivo de fortalecer as políticas públicas de prevenção de desastres, com especial atenção às comunidades periféricas. O acordo foi celebrado no último dia 6.

Além do ministro das Cidades e do secretário nacional de Periferias, Guilherme Simões, a cerimônia de assinatura do acordo teve a participação do presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Mário Moreira, do diretor do Departamento de Mitigação e Prevenção de Riscos, Rodolfo Moura, e da diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio. O evento contou com a presença de autoridades e profissionais da saúde.

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Em declaração divulgada pelo MCid, o presidente da Fiocruz, Mário Moreira, destacou a junção do projeto e o esforço de integração do governo. Moreira ressaltou que mesmo que o projeto não chegue a todas as periferias, pode gerar “evidências para políticas públicas”.

Ele também ponderou a diversidade e singularidade das comunidades como fatores cruciais a serem considerados na formulação de políticas públicas destinadas a beneficiar a população. Citando a pandemia, Moreira apontou que nesses territórios vulneráveis determinados eventos provocam efeitos muito maiores que em áreas mais desenvolvidas. “Foi assim com a Covid-19: ela tinha raça e CEP”, disse.

Em nota da pasta, o ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou o papel da ciência na redução dos impactos da pandemia de Covid-19 e enfatizou a relevância da Fiocruz para o país naquela conjuntura. Filho também abordou questões climáticas no país e salientou a necessidade de discutir coletivamente os desastres ambientais, especialmente nas comunidades periféricas.

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