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Pesquisa identifica terreiros do país para mapear casos de intolerância religiosa

A ação visa gerar uma amostragem nacional focada no crescente número de casos de intolerância religiosa
A primeira edição da pesquisa “Respeite o meu terreiro” aconteceu em julho de 2022.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

14 de maio de 2024

Em nova edição, a pesquisa “Respeite o meu terreiro” vai atualizar os dados sobre racismo religioso contra os povos tradicionais de matriz africana. Para participar, as lideranças de terreiros podem responder ao formulário até 30 de julho.

A ação visa gerar uma amostragem nacional focada no crescente número de casos de intolerância religiosa, além de apurar o perfil institucional dos terreiros, tradições e relações com a comunidade.

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Em novembro de 2022, a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras apresentou um mapeamento do racismo religioso no Brasil, no qual representantes de 255 terreiros de todo o país foram ouvidos. Quase a metade registrou até cinco ataques nos dois anos anteriores ao estudo.

A nova pesquisa é promovida pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro) e o Ilê Omolu Oxum, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Defensoria Pública da União (DPU) e Instituto Raça e Igualdade.

Lançada em julho de 2022, a primeira edição da pesquisa mapeou o racismo religioso no Brasil a partir do formulário dirigido às lideranças religiosas para reunir informações sobre a violência contra as comunidades tradicionais de terreiro.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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